Pela primeira vez, empresas vão aceitar voto de acionistas por correspondência

Panorama de Negócios
Vinícius Fadanelli
Seis companhias optaram por oferecer aos seus acionistas a opção de voto por correspondência em assembleias em 2016. São elas a BM&FBovespa, GAEC Educação S.A., Senior Solution S.A., Iguatemi Empresa de Shopping Centers, Jereissati Participações S.A. e Jereissati Telecom S.A. (as três últimas, integrantes do mesmo conglomerado).
O prazo limite estabelecido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para a maioria das mais de 450 empresas com ações na bolsa apresentarem a opção de forma voluntária foi 15 de janeiro. Com a medida, as companhias aumentam a participação dos investidores nas tomadas de decisão, como a escolha de um novo conselheiro ou a aprovação de iniciativas das corporações.
Para Vinícius Fadanelli, advogado especializado em Direito Societário e Mercado de Capitais e sócio do Escritório Souto Correa Advogados, a maior parte do mercado optou por postergar essa possibilidade para 2017, quando a opção do voto por correspondência será obrigatória para as companhias emissoras dos papéis mais negociados, integrantes do Ibovespa. “As empresas também esperam aprender com os erros e acertos destas companhias que saem na frente com a experiência, principalmente com a própria BM&FBovespa, que na data da última assembleia contava com mais de 45 mil acionistas”, explica o advogado.

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